BOMBA EM PARNAMIRIM: César Maia nega articulação com Kátia Pires para cassação da prefeita Nilda Cruz
O presidente da Câmara de Parnamirim, vereador César Maia, negou ter sido procurado pela vice-prefeita Kátia Pires para tratar de uma suposta articulação em torno da cassação da prefeita Nilda Cruz.
- 10 de setembro de 2025
- Em: Política
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O presidente da Câmara Municipal de Parnamirim, vereador César Maia (MDB), negou ter sido procurado pela vice-prefeita Kátia Pires (União Brasil) para tratar de uma suposta articulação em torno da cassação da prefeita Nilda Cruz (Solidariedade).
Em entrevista concedida nesta terça-feira (9) à TV Agora RN, César Maia afirmou que mantém boa relação institucional com Kátia, mas ressaltou que nunca discutiu o assunto com ela.
“Não, não. Não teve nenhuma articulação entre a vice-prefeita e o presidente da Câmara Municipal”, disse o vereador.
Nos bastidores, circularam informações de que Kátia Pires teria buscado apoio de vereadores para dar andamento a uma denúncia contra a gestão de Nilda Cruz. O rompimento político entre as duas resultou na exoneração de aliados da vice-prefeita, incluindo sua filha, Carol Pires, e o marido, Fábio Falcão, que ocupavam secretarias municipais. Outros cargos ligados ao grupo também foram cortados da administração.
Denúncia arquivada
César Maia também se posicionou sobre a denúncia que teria motivado as especulações. Ele explicou que o documento foi protocolado por um cidadão comum e analisado pela Câmara, mas acabou arquivado por não atender aos requisitos formais do Regimento Interno.
“Foi protocolado na Câmara Municipal um processo que tramitou dentro da Casa, mas não pautamos porque não cumpria os requisitos necessários. Por isso, precisou ser arquivado”, declarou.
O presidente da Câmara destacou ainda que Kátia Pires, ex-vereadora por cinco mandatos, conhece bem o Regimento Interno e, por isso, não faria sentido procurá-lo para tratar de um processo que não teria como avançar.
“A denúncia foi apresentada por um cidadão identificado. Não posso afirmar se a vice-prefeita estava conspirando. Mas o material se baseava em informações de redes sociais, sem nada concreto”, afirmou.
César Maia reforçou que a decisão foi estritamente técnica:
“Não há segredo para administrar. Temos um Regimento Interno na Câmara e precisamos cumprir. Nada mais justo do que respeitar a maior lei que nós temos dentro da Casa Legislativa.”